terça-feira, 15 de janeiro de 2013

alone


                                  † Alone

Sentada defronte ao computador, Evelyn não sentia o tempo passar. Como acontecia todos os dias, entrava nas salas de bate-papo e quando encontrava um gatinho interessante com quem teclar, perdia-se no tempo, embalada pelo “tec-tec-tec” nas teclas. Porém, naquela noite existia algo de diferente no ar. Ao entrar, encontrara Fábio, internauta assíduo, com quem já teclara várias outras vezes, mas por quem perdera o interesse após receber uma foto. Ele não era seu tipo, mas, na falta de alguém interessante, ia passando o tempo a trocar mensagens com ele mesmo: “Melhor que ficar só”, pensou.Algumas horas depois, já entediada com a conversa de Fábio, um nick que entra na sala chama sua atenção: Alone. Quando ainda pensava em enviar uma mensagem, ele foi mais rápido:- Alone fala para Evelyn: Oi. Estava à sua procura.O coração de Evelyn disparou… Um única frase daquele estranho conseguiu perturbá-la a ponto de não saber o que responder. Com medo que ele saísse da sala por não receber resposta, enviou uma mensagem rápida:- Evelyn fala para Alone: A gente se conhece? De onde?
- Alone responde para Evelyn: Do universo. Estive à sua procura por toda a eternidade…Mas que imediatamente, Evelyn dispensou Fábio e entrou no reservado com o desconhecido. Ele fazia seu coração disparar a cada mensagem enviada. Falava de coisas que ela sempre desejara ouvir, adivinhava seus gostos, escrevia trechos de poesia que ela adorava. E as horas iam passando como nuvens, cada vez mais Evelyn se prendia aquele nick, aquelas palavras maravilhosas que surgiam na tela. “Não posso perdê-lo de vista. Preciso pegar o número do telefone ou o e-mail dele. E se cair a conexão agora? Talvez eu nunca mais consiga encontrá-lo outra vez, não posso perdê-lo” – pensava angustiada, enquanto lia as maravilhas escritas por ele que surgiam na tela.Evelyn já havia perdido a conta do número de vezes em que fantasiara encontrar alguém assim na net. Em sua mente adolescente, sentia-se a única menina na face da terra que ainda não havia encontrado sua cara metade. E agora, lá estava ele. Não o deixaria fugir. Em seus devaneios, era tudo tão simples. Eles trocariam e-mails, se falariam por telefone e marcariam o encontro que os uniriam para sempre.
Não poderia perder mais tempo:- Evelyn fala reservadamente com Alone: Me diga seu e-mail e seu telefone. Tenho medo que a conexão caia e eu o perca. Não suporto a idéia de não encontrá-lo nunca mais, quero lhe conhecer, lhe encontrar. Você me conquistou… e ainda nem sei o seu nome.A resposta foi imediata:
- Alone fala reservadamente com Evelyn: Não me perderá nunca… lhe busquei por muito tempo e não a deixarei mais ir. Você é e sempre foi minha.Um arrepio percorreu o corpo da garota, as palavras penetraram profundamente em seu ser, fazendo-a sentir até mesmo um pouco de medo, sentimento este que confundiu com paixão.- Evelyn fala reservadamente com Alone: então, quando vamos nos conhecer? Não quero esperar muito.- Alone fala reservadamente com Evelyn: Para nos conhecermos basta que você me abra a sua alma e as portas de sua casa… No momento em que você fizer isso, estarei com você para sempre.
Sorrindo e achando aquilo tudo muito romântico, Evelyn respondeu sem demora:- Evelyn fala reservadamente com Alone: Pois então, vem. Estou te esperando… meu coração e minha alma já te pertencem. As chaves da porta de minha casa e de minha alma estão em tuas mãos agora… vem, meu príncipe.Quase no mesmo instante em que enviou a mensagem, Evelyn sentiu algo estranho, como se estivesse ficando dormente. Um calor acompanhado de um suor frio percorreu seu corpo e ele assumiu um peso descomunal, impedindo-a de se mover. Enquanto tentava sair daquele estranho torpor, viu um vulto negro saindo da tela do computador. Um vulto coberto com vestes negras que aumentava de tamanho e aproximava-se de seu rosto. Apavorada, Evelyn podia sentir o bafo pútrido da criatura que não emitia qualquer som, mas estava ali à sua frente, sem se mover, apenas expressava um olhar penetrante e feroz, como se a criatura desejasse consumir por completo sua alma.Apesar de temer por sua vida, Evelyn não conseguia liberta-se do torpor, da dormência que tomava seu corpo. Em sua mente, gritava e esperneava de pavor, mas na realidade continuava estática, nem mesmo fechar os olhos e parar de olhar para aquela coisa horrenda ela conseguia. A criatura não tinha fisionomia definida, era como um buraco negro, totalmente desprovido de luz e com aqueles olhos vermelhos e injetados de ódio… Ao sentir um toque, como se uma mão, que não existia no espectro, lhe tocasse os braços, Evelyn reuniu forças que até então desconhecia ter e saltou para frente, sentindo como se estivesse atravessado aquela coisa, como se ao fazer isso o espectro passasse por dentro dela, tocando seus órgãos internos, absorvendo sua alma. O choque trouxe-a de volta à realidade, fazendo-a correr em direção a porta do quarto. Girou a maçaneta e viu que estava trancada e apesar de girar a chave, nada acontecia. Num desespero total, começou a gritar, olhando para a criatura e imaginando que a qualquer momento ela iria aproximar-se outra vez. Gritou com toda sua força, sabendo que os pais e o irmão estavam no quarto ao lado e iriam socorrê-la. Mas, nada acontecia, ninguém aparecia para ajudá-la. Evelyn percebeu, então, que seus gritos jamais seriam ouvidos, pois era como se seus gritos estivessem indo para outra dimensão, uma sintonia diferente. Em desespero, viu o espectro aproximar-se cada vez mais… pode ver um rasgo naquela espécie de fumaça negra que assemelhava-se a um sorriso cruel, de onde saía um fedor putrefato que chegava às suas narinas. Num último gesto de desespero, correu para a janela que se encontrava aberta, e pensando apenas em livrar-se daquele horror, jogou o corpo no ar, sem nem lembrar-se que estava no 13º andar.

domingo, 23 de dezembro de 2012

                                     o sacrificio

em 1984 aconteceu uma cena macabra em uma cidade pacata no interior da ceara.
um ano antes em 1983 uma garotinha chamada ada começou a si sentir estranha, ela falava qui tinha uma amiga imaginaria qui era muito mau, a mae dela curiosa a perguntou como era a sua amiga, a garotinha disse qui ela tinha os olhos vervelhos e um colar de espinhos, era palida etinha um bafo muito forte, a mae prelcupada com a filha a levou em uma resadeira, quando a menina apareceu a resadeira disse qui a menina estava sendo pertubada por um dispacho, a mae da menina ficou desesperada com o qui ouviu, a resadeira pediu pra mae da menina espera la fora um estante, minutos depois a mae ouviu um brito mais ñ era da sua filha nem da resadeira, ela desesperada entrou na casa depressa e viu a filha com uma boneca com a pele do rosto da resadeira nela, a mae pegou a filha e saio de lá desidida a esquecer aquela cena, meses depois a menina começou a falar frases como (esta chegando a hora) (ele vai fazer) depois a menina começou a arranca as suas unhas com os dentes e gritas a noite toda, a mae dela ja ñ sabia o qui fazer, um tempo depois ela tava com uma aparencia horrenta os olhos pretos e a pele enrrugada quando fautava um dia pro ano novo a menina se levantou da cama e foi no quarto do seu irmao de apenas um ano, e colocou o polegar dentro da garganta dele e o sufocou depois o levou até o quarto da mae e a chamou e disse,_sua filha esta em paz. a mae horrorizada matou a filha afogada, escreveu uma carta descrevendo o qui tinha acontecido e depois se matou com uma faca cravada no peito, muitas pessoas falaram qui o qui aconteceu ñ foi uma poseçao qualquer, foi um tipo de sacrificio ao diago..